terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Espera

Agora sem ele não sou nenhum
Agora sem ele sou vara bamba, não paro em pé

Eu ando na rua e rio dos homens
Nenhum é tão homem quanto meu amor
Nenhum tem o brilho de seu sorriso, sua cor
Meu Deus, o quero por inteiro, de janeiro a janeiro
Quero dourar meu corpo no dele

Quando andávamos de mãos dadas
eu esqueci que haviam pessoas, estradas
esquecia que haviam necessidades, outras verdades
Mal precisava nenhum outro tipo de vida
ele era meu ar, minha água, minha comida
me sustentava esbelta e feliz
me fazia mais que uma atriz
aquela alí, aquela contente, aquela não mente minha gente
aquela sou eu com ele, feliz de verdade.

E quanto a outros?
Nenhum agrada o meu gosto
Por eles impossível sentir amor
São todos tão sem cor!
O que fazer então?
Ai moço, sei não!
Vou esperar por ele
porque sem ele, moço,doi bastante
Sei que ele pode voltar a qualquer instante
Sei que pode ser mais tempo,pra mais de semana
Sei que meu coração aperta, reclama
mas porque gastar meu tempo com passatempos
Homens sem graça, conteúdo ou paixão?
Porque virar noites com desconhecidos
beijar sem líbido, mentir nome, telefone
Querer só por uma noite, uma hora
(sem demora e logo vou embora)
porque abraçar homens sem forma, esqueletos sem recheio?
porque aceitar ter alguém ao meio
se o meu amor eu tenho por inteiro
Não vejo motivo não.
Vou mesmo esperar então
Eue não tarda meu homem volta
Enquanto isso entre letras e cartas
Planejando poemas e serenatas
Eu o espero chegar
Mal posso contar
quantos beijinhos irei lhe dar
quantos carinhos estão a o esperar
''Só tenho a agradecer já que achei você''
Alguns quilômetros nenhum efeito irão fazer
Agora deixe-me ir que o trabalho me espera
Vou secar a roupa, lavar a panela
E contar as horinhas e estrelinhas que faltam até ele chegar
Eu sei que você não entende moço
Me achar boba e louquinha.
Mas espera até você encontrar um amor para vocÊ, moço
cê vai ver que gostoso é enlouquecer!

Um comentário:

Anônimo disse...

Diva, adoreeeeeeeei !