.
.
Ai meu amor
que amor é esse da gente?
esse amor que hora é pulgente
e dia seguinte é só horror
ai ai meu amor
que amor sujo e fedido
amor de sucata,falido
não quero mais, obrigada
nem se for obrigada.
Que mentiras lavadas
que palavras usadas
cansei de tanta lágrima de sabão
Enquanto tento me sentir culpada
você faz pior
e me faz esperar sentada por alguma explicação
Não é questão de raiva
nem de rancor
longe de mim amor!
mas o amor é um quarto tão limpo
qualquer sujeira tira seu louvor
Eu juro que empurrei a sujeira para debaixo do tapete
ignorei mentiras, decepções e cansaço
mas chega um dia
que a alegria dá espaço a ALERGIA
e não falo para rimar, ou coisa parecida
mas sua imagem me irrita a pele, me coça a barriga
me avermelha o nariz e me assemelha ao nada.
NADA
NADA
NADA
NADA
Eis aqui, onde a velha estrada nos levou
ao nada,a RUÍNA, ao nada, a ROTINA.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Nossa quem le parece ver sua vida ate acabar o texto e no final falar consigo mesmo,como ela sabe? nao falei nada pra ela.(risos)
"mas o amor é um quarto tão limpo
qualquer sujeira tira seu louvor"
A mais pura verdade...
muito perfeito Larissa,maravilha.
Postar um comentário