terça-feira, 28 de outubro de 2008

Amor? Que amor é esse?

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Ai meu amor
que amor é esse da gente?
esse amor que hora é pulgente
e dia seguinte é só horror

ai ai meu amor
que amor sujo e fedido
amor de sucata,falido
não quero mais, obrigada
nem se for obrigada.


Que mentiras lavadas
que palavras usadas
cansei de tanta lágrima de sabão
Enquanto tento me sentir culpada
você faz pior
e me faz esperar sentada por alguma explicação

Não é questão de raiva
nem de rancor
longe de mim amor!
mas o amor é um quarto tão limpo
qualquer sujeira tira seu louvor

Eu juro que empurrei a sujeira para debaixo do tapete
ignorei mentiras, decepções e cansaço
mas chega um dia
que a alegria dá espaço a ALERGIA
e não falo para rimar, ou coisa parecida
mas sua imagem me irrita a pele, me coça a barriga
me avermelha o nariz e me assemelha ao nada.

NADA
NADA
NADA
NADA
Eis aqui, onde a velha estrada nos levou
ao nada,a RUÍNA, ao nada, a ROTINA.

Um comentário:

Pontos de Vistas disse...

Nossa quem le parece ver sua vida ate acabar o texto e no final falar consigo mesmo,como ela sabe? nao falei nada pra ela.(risos)
"mas o amor é um quarto tão limpo
qualquer sujeira tira seu louvor"
A mais pura verdade...
muito perfeito Larissa,maravilha.